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Mostrando postagens de janeiro, 2011

O Restaurante no Fim do Universo

O Restaurante no Fim do Universo Acabei de ler  O Restaurante no Fim do Universo , que seria o volume dois da trilogia de cinco livros de Douglas Adams, iniciada com  O Guia do Mochileiro das Galáxias . Nada de muito marcante a respeito deste livro. Uma das coisas é que os personagens começam a viajar pelo tempo no espaço-tempo do universo. Assim, quando o título fala de  O Restaurante no Fim do Universo , não é apenas no canto mais longínquo do universo que se está falando, seja lá onde isso fique. Mas também no tempo quando o universo colapsará, chegará ao seu fim. Felizmente o restaurante foi construído com uma proteção contra o fim do universo, que permite a ele continuar a existir mesmo que o universo se acabe. Paradoxos da série de  O Guia do Mochileiro das Galáxias . Um trecho marcante é quando o autor fala que a população do universo é zero. Não é que seja zero mesmo, mas, como o universo é tão imensamente, colossalmente grande, as distâncias dentro do universo são tão i

John Barry

John Barry O único John Barry de que eu tinha algum conhecimento era um maestro-arranjador, que trabalhou com as trilhas sonoras de filmes da série “007 – James Bond”. Como sou fã da série, e vi a maioria de suas produções, quando encontrei um disco com uma compilação de músicas-tema da série, eu o comprei. E lá está o crédito para John Barry, nas músicas “James Bond Theme”, a mais característica da série, que provavelmente está em todos os filmes. E na música “On Her Majesty's Secret Service”, tema do filme homônimo, de 1969, único estrelado por George Lazenby. Pois foi ele, John Barry, que  morreu neste final de semana . Segundo a BBC, a causa teria sido um enfarte. O maestro estava com 77 anos. A notícia informa que além da série 007, ele foi responsável por outras trilhas sonoras de filmes famosos, como “Dança com Lobos”, e “Em Algum Lugar do Passado”. Eu fui surpreendido pela notícia enquanto ouvia o rádio, me preparando para ir trabalhar. Não foi uma notícia agradável pa

O Guia do Mochileiro das Galáxias

O Guia do Mochileiro das Galáxias Recentemente concluí a leitura do livro O Guia do Mochileiro das Galáxias . É uma leitura rápida. Como gosto de ler tudo, ou quase tudo, em um livro, a leitura inclui as introduções e apresentações. E fiquei meio chocado ao saber que o autor, Douglas Adams, faleceu em 2001, com apenas 49 anos, por conta de um infarto fulminante. A minha referência em relação ao livro era o filme homônimo, que assisti há algum tempo. E inicialmente as obras são muito semelhantes, com os mesmos argumentos iniciais, ou seja, de repente a prefeitura de uma cidadezinha britânica acha que deve destruir a casa do protagonista, Arthur Dent, para a construção de um desvio rodoviário. E simultaneamente um grupo alienígena chega à Terra porque o planeta precisa ser destruído para a construção de uma via expressa intergaláctica. O livro quer ser humorístico, e alguém me perguntou como eu estava lendo o livro sem dar nenhuma gargalhada. Há alguns motivos para isso. Uma

Saraiva Guerreiro (1918-2011)

Saraiva Guerreiro (1918-2011) Muitas vezes somos surpreendidos pela morte de alguém. Hoje eu fui surpreendido pela morte de Saraiva Guerreiro. Ramiro Elysio Saraiva Guerreiro foi chanceler, isto é, ministro das relações exteriores do Brasil no governo do general-presidente Figueiredo (1979-1985). Conforme destacou o obituário, sua gestão foi marcada pela aproximação com países vizinhos e com países africanos. Também apoiou a Argentina quando da Guerra com a Inglaterra por conta do arquipélago das Malvinas, em 1982. Na verdade a minha surpresa foi o fato que o ex-chanceler estivesse vivo até alguns dias atrás. Ele havia se retirado da vida pública, e não se ouvia falar muito dele. Mas o obituário informa que ela havia lançado um livro de memórias, chamado “Lembranças de um Empregado do Itamaraty”, em 1992. Tinha 92 anos e faleceu em decorrência de complicações respiratórias. A notícia foi da  Folha de São Paulo . 21/01/2011.

Moacyr Scliar Sofre um AVC

Moacyr Scliar Sofre um AVC E hoje fui surpreendido pela  notícia  que o escritor, e, dizem, médico sanitarista, Moacyr Scliar sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), aquilo que antigamente chamavam de “derrame”, e se encontra na unidade de terapia intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Triste notícia. A notícia só destacava obras mais ou menos recentes dele, como  O Centauro no Jardim , e  Manual da Paixão Solitária , obra que recebeu o Troféu Jabuti em 2009. Meu contato principal com a obra de Moacyr Scliar foi na minha adolescência. Leituras de literatura na escola. Lembro de uma obra chamada  Os Deuses de Raquel . Uma obra interessante, porque li como leitura requerida nas aulas de Português do segundo grau, atual ensino médio. E é interessante também porque falava de Porto Alegre, talvez seja devaneio meu, mas falava inclusive da rua Duque de Caxias. E falava também do tráfico de mulheres. Mulheres judias trazidas das aldeias do leste da Europa para serem tor

Banca de Trabalho de Graduação

Banca de Trabalho de Graduação Naquela tarde Leopold estava mais feliz que receoso. Fazia alguns dias que ele havia entregue seu trabalho de conclusão ao seu orientador, e naquela tarde iria enfrentar a banca que avaliaria a pequena obra. Leopold imaginava que ficaria um pouco mais perto de seu “colega” e ídolo, Robert Langdon. Sendo aprovado pela banca, Leopold conseguiria seu diploma de bacharel em Simbologia, a profissão de Langdon. Embora Langdon fosse um PhD. Ou seja, para chegar a um patamar semelhante ao de Langdon, Leopold ainda precisaria cursar pelo menos mais duas pós-graduações. Leopold cogitava se sequer teria condições de cursar uma pós-graduação, quanta mais duas. Começara a cursar a faculdade quando muitas pessoas já estavam terminando os graus regulamentares de pós-graduação. E, talvez por causa disso, fez o curso de maneira bastante relaxada, levando oito anos para conseguir seu diploma de licenciatura em Simbologia, o que lhe permitiria ser professor nas escolas

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