Dia Mundial da Água

Dia Mundial da Água

Foi ontem, 22 de marco. Ou seja, estou atrasado com relação ao assunto.

Na verdade eu não entendo muito do assunto, e só estou comentando por conta de ter visto certo rebuliço nos saites de notícias, e ter também visto um folheto de uma empresa de saneamento tratando do tema.

A água é uma substância peculiar que permite o surgimento e a conservação da vida tal qual a conhecemos. É por sua singularidade que quando um lago congela durante o inverno, apenas a camada superior do lago vira gelo, enquanto a maior parte da água se mantém líquida; com isso a própria camada de gelo funciona como uma espécie de isolante, e permite a manutenção da vida nesse lago hipotético. Diz o conhecimento vulgar que o corpo humano é constituído de 70% de água. E um personagem de um filme argentino, que vi há algum tempo, declarou que também os tomates eram constituídos em 70% de água, tal qual os seres humanos.

Toda esta movimentação em torno da água, me parece, tem a ver justamente com a questão do saneamento e do acesso à água potável.

Um certo alarde tem sido feito por conta da suposta escassez de água para o consumo humano. O alarde se dá por conta da pequena quantidade da chamada água doce, isto é, potável, no planeta, do esgotamento de rios e lagos, e também escassez e contaminação dos lençóis freáticos.

É certo que há lugares em que seres humanos tem restringido seu acesso à água potável. Está aí há séculos no sertão nordestino, o fantasma da seca. Aqui mesmo, no Rio Grande do Sul, de tempos em tempos somos incomodados por períodos mais longos de estiagem, e, inclusive, racionamento de água em alguns municípios. E em alguns países da África e da Ásia, igualmente muita gente tem dificuldade de adquirir a água que precisa consumir.

Mas nesse aspecto, acho sou um otimista. Num planeta que tem 2/3 de sua superfície coberta por água, não é possível crer que a água vá simplesmente acabar. A tecnologia da dessalinização já existe e é empregada, tanto na Arábia Saudita, quanto nos Estados Unidos. Claro que essas usinas não tem custo barato, mas elas são uma tecnologia que já existe e já trabalha pelo ser humano.

Ou seja, o problema não é que a água vá acabar. O problema é saber a que custo ela poderá chegar ao ser humano, que sempre vai precisar dela.



23/03/2011

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