Uma, duas, três, quatro mortes num domingo

Uma, duas, três, quatro mortes num domingo

No domingo passado, dia 27 de fevereiro de 2011, morreram pelo menos quatro pessoas minimamente conhecidas.
Moacyr Scliar, 73 anos, médico e escritor gaúcho; Otávio Cardoso, 80 anos, ex-político também gaúcho; Carolina Scarpa, vulga Carola, 40 anos, celebridade paulista; e Benedito Nunes, 81 anos, professor e escritor paraense.
O que isso significa? Não sei. Provavelmente nada, a não ser que a “indesejada das gentes” chega para todo mundo, para alguns mais cedo, para outros mais tarde.
E, claro, a minha, talvez signifique que a nossa, ou a minha, ignorância é imensa. Ignorância no sentido de que ignoramos a existência de muitas coisas no mundo ao nosso redor.
Moacyr Scliar é um escritor conhecido nacionalmente, e muito reconhecido regionalmente, um orgulho para os gaúchos que leram suas obras.
Otávio Cardoso foi um político que fez carreira como quadro técnico da ARENA durante o regime militar (1964-1985), tendo se tornado senador biônico, quando do falecimento do senador Tarso Dutra. Ultimamente era mais conhecido por ser o marido da recém-eleita senadora Ana Amélia Lemos.
Carolina Scarpa se tornou famosa ao casar com o playboy Chiquinho Scarpa. Foi assunto para as revistas e os programas de TV de fofocas. O casamento durou apenas nove meses, e ela alegava que o casamento acabou porque ela descobriu que Chiquinho Scarpa era gay.
Benedito Nunes era professor titular na Universidade Federal do Pará, a UFPA. Tinha uma obra relativamente conhecida em estudos literários, e era figura muito benquista no seu estado natal.
E foi o professor que me deixou mais encafifado a respeito de minha ignorância. Tenho quase certeza que eu nunca havia ouvido falar nele, até ler algum de seus necrológios.
De novo: o que isso significa? Quase nada. Só um pensamento que me ocorreu.




02/03/2011.

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