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Mostrando postagens de setembro, 2011

Minhas lembranças sobre os ataques de 11 de setembro de 2001

Na manhã em que os Estados Unidos foram atacados em Nova York e em Washington eu estava trabalhando. A equipe de trabalho estava tendo uma reunião, quando a chefe recebeu um telefonema da irmã dela, informando que um avião havia batido no World Trade Center. Essa notícia foi recebida com um tanto de estranheza, afinal, com os modernos sistemas de radar, não seria normal que um avião se chocasse contra um prédio. Logo em seguida houve outra ligação, informando que outro avião havia se chocado com a outra torre. Chegamos à conclusão que dois aviões contra duas torres não podia mais ser acidente. A tal reunião rapidamente acabou, nem  lembro do que tratávamos. O resto da manhã passamos como espectadores da cobertura dos ataques oferecida pela Internet. Eu especificamente acompanhei pelo UOL . Naquela manhã a Internet ficou tão congestionada que o UOL teve que colocar no ar uma versão mais simplificada de sua página inicial, uma vez que o excesso de requisições estava impedindo al

Diário - leituras - Terras Baixas

Diário - leituras - Terras Baixas Li recentemente o livro "Terras Baixas" ("Netherland"), de Joseph O'Neill. O livro, publicado em 2008, e traduzido pela editora Alfaguara em 2009, conta a história de Hans van den Broek, um homem originário dos Países Baixos, isto é, para nós brasileiros, da Holanda, que trabalha como analista de investimentos em um banco de Nova York, logo após os ataques às torres gêmeas naquela cidade, no início da década de 2000. Hans é portanto um imigrante, e o livro trata basicamente de imigrantes, vivendo em Nova York naqueles dias. Ele é originário da Holanda, sua esposa é inglesa. E depois dos ataques, ela decide voltar para a Inglaterra, com o filho pequeno deles, enquanto ele permanece na grande cidade do nordeste dos Estados Unidos. E para tentar se achar no mundo, após o afastamento da mulher e do filho pequeno, ele se aproxima de um grupo de praticantes de  críquete , formado por outros migrantes que vivem na cidade e a

Você conhece a Pamzinha?

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Eu não. Eu suponho que a Pamzinha se chame "Pâmela", e estou escrevendo porque sei que ela perdeu um pendrive com um milhar de fotos, e eu conheço quem encontrou. Este "post" é uma experiência, para ver se isto é capaz de fazer a Pamzinha entrar em contato para recuperar o tal pendrive. Se é que ela está interessada. Supostamente a foto que ilustra este "post" é dela, e foi encontrada no pendrive. 25/09/2011.

Um dia de chuva

Um dia de chuva Naquela manhã, Rudolph acordou atrasado. Tinha ido dormir tarde na noite anterior, e, portanto, dormiu demais pela manhã. Era 14 de julho e chovia naquela manhã quase quente do inverno de Porto Alegre. 14 de julho é Data Nacional da França. Dia da Queda da Bastilha e origem épica da Revolução Francesa. Mas para Rudolph aquilo não parecia tão importante agora. Ele apenas se incomodava um pouco com a chuva que caía. Na semana anterior a temperatura caíra a próxima de zero. Mas naquela manhã, a temperatura era amena, talvez uns 18 graus. O inverno de Porto Alegre era assim. Temperaturas para todos os gostos, momentos de muito frio, momentos de calor de vestir apenas uma camiseta e bermudas. A única coisa permanente no inverno de Porto Alegre era a umidade. Umidade literalmente condensada na chuva que caía. Tendo acordado atrasado, chegou atrasado na repartição. E achou o pessoal agitado. Talvez fosse a chuva. Ele tinha a impressão que o pessoal da repartição fic

Diário - cinema - Cowboys e Aliens

                                                                    Diário - cinema - Cowboys e Aliens                                            No final de semana, houve tempo para assistir o filme "Cowboys e Aliens", produção norte-americana de 2011, dirigida por Jon Favreau, o mesmo de Homem de Ferro, e estrelada por Daniel Craig, o atual agente 007. A suposta mistura de faroeste e ficção científica se tornou irresistível para mim. Mas, de fato, isso é um engano. O filme é um faroeste no qual foram inseridos estes elementos de ficção científica. Desde o início, com o cowboy Jake Lonergan, acordando no meio do deserto, sem lembrar como chegou ali, estamos às voltas com um faroeste. Velhos filmes de faroeste poderiam indicar ressaca após uma bebedeira com uísque ruim. Mas talvez não seja o caso. Além de perdido no deserto, Lonergan porta uma estranha, e grande, pulseira. Depois temos a cidadezinha, com ruas de terra e prédios de madeira, e um pistoleiro metido a va

Hanami em Porto Alegre - 2011

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Neste final de semana (24/07/2011), voltei ao bairro Anchieta, no limite de Porto Alegre, com o município vizinho de Canoas, para observar a floração da cerejeira japonesa.  No canteiro central da Avenida Fernando Ferrari há três cerejeiras, que florescem no mês de julho. O encanto dessas plantas está na delicadeza das pequenas flores, que desaparecem em pouco tempo, e também em seu exotismo. Afinal são plantas originárias do Japão. E no Japão, elas dão origem até a um festival, o Hanami, quando famílias se reunem no Parque Ueno, em Tóquio, para fazer piqueniques e observar as florações.  Essas flores poderiam ser confundidas com flores de pessegueiro, e não é incomum que alguém se engane com elas.  Pena que o canteiro

Diário - Leituras - Final - A História

Diário - Leituras - Final - A História   Finalmente acabei de ler "A História", que vem a ser uma seleção de trechos da Bíblia, publicado inicialmente pela editora Zondervan, nos Estados Unidos, e republicado aqui no Brasil pela editora Sextante. Anotei na página final do livro que o início da leitura foi em 29/06/2011 , o que significa que foram quase 70 dias de leituras. Bem mais do que eu imaginava que demoraria, mas sem dúvida nenhuma, muito menos que o tempo necessário para ler toda a Bíblia. Como eu disse quando iniciei a leitura e publiquei neste blog, uma leitura rápida, que permite conhecer algo da essência da Bíblia, sem precisar lê-la completamente. Pode ser usada tanto como literatura, quanto como meio devocional. Enquanto eu lia, achava ruim que esta obra não referisse os capítulos da Bíblia a que fazia referência. Contudo, no final, há um sumário ligando os capítulos da obra, com os capítulos referidos na Bíblia. A História - a Bíblia contada co

Diário – leituras - “Para toda obra”, o perfil de Nelson Jobim na revista Piauí de agosto/2011

Diário – leituras - “Para toda obra”, o perfil de Nelson Jobim na revista Piauí de agosto/2011 Recentemente li o perfil traçado por Consuelo Dieguez na Piauí de agosto. Segundo o noticiário, o então ministro da defesa acabou caindo porque neste perfil teria feito observações não muito lisonjeiras a respeito de duas colegas de ministério. De fato em seu perfil está declarado que em certo momento Jobim teria dito que Ideli Salvatti, ministra das relações institucionais era “fraquinha”, e Gleisi Hoffmann, ministra da casa civil, “não conhecia Brasília”, que eu imagino que signifique que ela não conheça as pessoas de Brasília, e não tenha os contatos que talvez Nelson Jobim imaginasse que uma ministra da casa civil deveria ter. Com isso se tornou um caso notório de um ministro que caiu porque falou demais. Antes do perfil publicado na Piauí, Nelson Jobim já tinha causado estranhamento ao declarar publicamente que havia votado em José Serra em 2010. Ele que era ministro de Lula,