Diário - filmes - Capitão América, O Primeiro Vingador


Diário - filmes - Capitão América, O Primeiro Vingador




Depois de perder a oportunidade de assistí-lo no cinema, finalmente pude assistir ao filme “Capitão América, o Primeiro Vingador”.


Na época de sua exibição no cinema me lembro de  um colega falar que o filme era, assim, mais ou menos, mais ou menos como Thor, que eu havia afirmado aqui que não era nenhuma maravilha.
Mas agora que assisti o filme, eu discordo de meu colega. Capitão América é um filme bem superior a Thor.


A origem é semelhante à dos quadrinhos. Steve Rogers é um rapaz com porte bem mirrado, mas queria fazer parte do esforço que os Estados Unidos desenvolviam  durante a Segunda Guerra Mundial. Por conta de seu porte, ele é sempre rejeitado nos postos de alistamento, até que um cientista decide lhe dar uma chance, que resultará num experimento científico, que por fim o transformará no tal Capitão América.


E aí entra um dos grandes méritos do filme. Além do costumeiro quebra pau do Capitão América, em sua luta contra o Nazismo e a Hidra, mistura de entidade política e religiosa, liderada pelo Caveira Vermalha, o Capitão América é engajado na … máquina de propaganda do esforço de guerra dos Estados Unidos. O que nos traz a lembrança imediatamente o filme “A Conquista da Honra” (“Flags of Our Fathers”), dirigido por Clint Eastwood, em 2006, que mostra como um dos fuzileiros que levantaram a bandeira americana na ilha de Iwo Jima, voltou para a América para pedir aos cidadãos que comprassem bônus de guerra. Exatamente o papel que a princípio coube ao Capitão América nesse filme.


E como eu disse, há as batalhas, há o heroísmo. O Capitão América tem o caráter que os Estados Unidos gostam de pensar que eles mesmos têm: idealista, leal, íntegro, humilde, e, de quebra, forte e heróico.


Um filme bom. Melhor que Thor.



31.08.2012

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