Diário - cinema - 007, Operação Skyfall


Diário - cinema - 007, Operação Skyfall


"Operação Skyfall" é um pouco mais de 007, com a peculiaridade que o filme insiste em mostrar um agente secreto que está ficando velho.



Há várias sequências enfatizando isso, a começar pela cena de abertura do filme, onde a câmera em determinado momento perde o foco, alusão sutil, ou nem tanto, à perda de visão decorrente da idade. Uma perda de fôlego aqui, um erro ali, e vai ficando demonstrado que o agente secreto inglês é um homem de meia-idade.


Fora isso, é mais um pouco de 007, como eu já disse.


É claro que é possível se questionar porque algum dos agentes do MI6 andaria por aí carregando um disco rígido com uma série de nomes de agentes secretos infiltrados em organizações terroristas no mundo todo, mesmo que encriptado. Mas sem esse início algo estranho, não teríamos um filme.


O filme começa na Turquia, passa por Xangai e Macau, na China, para voltar à Grã-Bretanha. Inglaterra e Escócia.


Como eu disse em outro comentário sobre o filme anterior de 007, a franquia tem que se reinventar. E nesse caso, não há mais vilões querendo dominar o mundo, nem corporações ambiciosas e sanguinárias. Há um ex-agente secreto renegado do MI6, querendo se vingar de "M", a chefe do serviço secreto, por alguma coisa ocorrida uns vinte anos antes.


Perseguições, lutas, tiros, tudo muito 007. E apenas duas mulheres sobre as quais James Bond lança seu charme.


Quem gosta de filmes de 007 há de gostar.


09/11/2012.


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