Diário - cinema - Elefante Branco


Diário - cinema - Elefante Branco

A segunda impressão ao assistir ao filme argentino "Elefante Branco" é o de um filme semelhante a um gênero que acabou chamado aqui no Brasil de "favela movie", cujo fundador da série seria "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles e Katia Lund. Estão lá a favela, que os argentinos chamam de "villa", os traficantes e a polícia, embora a polícia argentina não seja mostrada como tão corrupta, como acontece geralmente nos filmes brasileiros.
A primeira impressão é de estranhamento, afinal, a princípio vamos ver algo de uma favela na periferia de Buenos Aires, então, o que faz a Amazônia na tela?
Só que não é um "favela movie" como os filmes produzidos no Brasil. Acaba se tratando de ver como padres católicos envolvidos com seu trabalho pastoral na comunidade, trabalho este iniciado pelo
Padre Mugica, um sacerdote real, que morreu assassinado em 1974, em circusntâncias até hoje não esclarecidas.
Esta pastoral na favela portenha tem seus desafios, como a própria relação com o tráfico de drogas que existe ali, a luta para amenizar as condições de vida precária da comunidade, e, obviamente, os desafios humanos enfrentados por cada sacerdote.
Contudo desse quadro, relativamente ambicioso, acabou saindo um filme regular.


12/11/2012.

Comentários

  1. Oi Zé Alfredo, só agora vi tua pergunta no meu Blog. O pessoal do meu trabalho fez um passeio até o resort Vila Ventura, em Viamão. Fomos e voltamos no mesmo dia.

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