Diário - filmes - Sete Dias com Marilyn



Diário - filmes - Sete Dias com Marilyn


Quando assisti o filme “Sete Dias com Marilyn” (“My Week with Marylin”), o que pensei foi sobre a atriz Michelle Williams, que faz o papel de Marilyn: como ela pode ser tão linda? Ainda mais na fotografia do filme (diretor de fotografia: Ben Smithard). E como nunca a vi em algum filme antes? Fui pesquisar e vi que já havia visto a atuação dela em “Ilha do Medo” (Shutter Island”), mas garanto que não me lembrava.

E Michelle Williams consegue transmitir uma Marilyn esforçada, deslumbrada, deslumbrante, e sedutora, e ao mesmo tempo carente e insegura. Não foi à toa que ela chegou a ser indicada para o Oscar de melhor atriz de 2011, pelo papel. É muito curiosa a atuação de Williams/Marilyn. Quando está só, ou quase, é uma pessoa insegura, quase tímida. Mas basta que tenha alguma plateia, para que esteja atuando, como se Marilyn fosse ao mesmo tempo uma pessoa e uma personagem, personagem esta que precisa seduzir a plateia, onde quer que a plateia esteja. E aparentemente, em 1956, em qualquer lugar onde Marilyn fosse havia uma plateia para ela.

Fora isso, “Sete Dias com Marilyn” é um filme sobre primeiros amores e amadurecimento. E aí entra o papel de Colin Clark, vivido discretamente pelo ator Eddie Redmayne. O filme é baseado em um livro de memórias escrito por Clark. Ou seja, o filme é em boa parte baseado em fatos ocorridos em 1956, durante a filmagem de “O Príncipe Encantado” (original “The Prince and the Showgirl”). Também há a atuação discreta de Kenneth Branagh, vivendo Lawrence Olivier.

E há ainda uma ótima recriação de época.

Mas acima de tudo há a deslumbrante beleza de Michelle Williams como Marilyn Monroe.

Assim não poderia deixar de ser um belo filme.


08/03/2013.

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