Diário - cinema - Círculo de Fogo

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“Círculo de Fogo” é um filme em que a humanidade tem que lutar contra monstros, e para isso, cria robôs gigantescos que devem combatê-los. O problema acontece quando os robôs, que a princípio eram uma solução, começam a falhar.
A minha impressão é que eu estava vendo uma refilmagem dos velhos filmes japoneses de monstros. A propósito, não deve ser à toa que os monstros são chamados de “kaiju”. Então, se o caro espectador ficar com uma impressão de “Godzilla”, ou de “Robô Gigante”, ou mesmo de “Power Rangers”, no fundo é um pouco disso mesmo, com superprodução hollywoodiana. E ainda com advertências sobre a poluição e a destruição do meio ambiente, como aquelas que acompanhavam os velhos seriados do “Ultra Man” ou do “Spectre Man”.
As tomadas são normalmente feitas à noite, ou em dias de chuva, ou no fundo do Oceano Pacífico. É difícil ver sol neste filme.
O filme tem uma trilha sonora que sofre com os filmes movidos a testosterona. Aquela coisa de musicalizar a grandiosidade dos heróis que vão à luta para salvar a humanidade. Em alguns momentos eu pensei que estivesse assistindo a um filme de Michael Bay.
E não me parece que eu tenha visto algum ator ou atriz candidato(a) ao Oscar neste filme.
Acho que é isso. Um filme que vai de regular para bom, dependendo da condescendência do espectador.



13/08/2013.

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