Diário - cinema - O Planeta dos Macacos, o Confronto


Diário - cinema - O Planeta dos Macacos, o Confronto


Em "O Planeta dos Macacos, o Confronto" ("Dawn of Planet of the Apes", Estados Unidos, 2014) temos a continuação da história de "O Planeta dos Macacos, a Origem", de 2011.


Nesse caso, a comunidade dos macacos que se instalou na floresta nos arredores de San Francisco no final do filme anterior, cresceu e prosperou, enquanto a humanidade foi mais que dizimada por conta da "gripe símia", que praticamente acabou com o auge de civilização que os seres humanos haviam construído no início do século XXI.


Apesar disso, alguns humanos resistiram à epidemia, e procuram recursos para tentar reconstruir seu estilo de vida. Com isso, um grupo de sobreviventes tenta reativar uma pequena hidrelétrica para fornecer energia para o que sobrou da cidade de San Francisco. Esta hidrelétrica está dentro do território ocupado pelos macacos, o que vai gerar o confronto declarado na tradução do título em português.


Este filme tem duas coisas que o tornam um bom filme. Uma é o ar de tragédia que se coloca.


Tanto os macacos quanto os humanos estão em busca de sua sobrevivência e prosperidade, mas quando os dois grupos se encontram, as coisas se encaminham como se um confronto fosse mesmo inevitável. Há fanáticos e moderados dos dois lados.


A outra coisa é a fantasia suscitada. E se os seres humanos tivessem que enfrentar um outro animal social tão inteligente quanto eles, os seres humanos, mas mais fortes fisicamente, em sua luta pelo domínio do restante da natureza? Esta pergunta já se fazia na série original de filmes do planeta dos macacos no final dos anos 1960, mas ali, os macacos eram basicamente seres humanos vestidos como macacos. Na atualização da série, os macacos parecem mais macacos mesmo, com a observação do comportamento dos primatas e a tentativa de reprodução desses comportamentos, basicamente chimpanzés. A situação parece bastante assustadora.


É um bom filme. Um filme de aventura, portanto não se espere grandes atuações dramáticas, mas diverte e, talvez, possa fazer pensar.



24/07/2014.

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