Diário - cinema - Sin City, A Dama Fatal


Diário - cinema - Sin City, A Dama Fatal


Este "Sin City, A Dama Fatal" ("Sin City: A Dame to Kill For", Estados Unidos, 2014) é uma nova adaptação dos quadrinhos, ou "graphic novels", de Frank Miller, da série "Sin City".
Retoma um pouco do mesmo universo da adaptação de 2005.

Aí está novamente a atriz Jessica Alba, como Nancy Callahan, a stripper da boate Kadie's Club, lamentando a morte de seu protetor, o policial John Hartigan (Bruce Willis) e pensando em vingança. E Marv (Mickey Rourke), um sociopata sempre em busca de confusão.

A novidade neste filme é Eva Green, como Ava, a tal dama fatal do título. E como costuma acontecer nos filmes que tenho visto em que Eva Green atua, ela acaba por ofuscar todo o resto do elenco, inclusive o excelente Josh Brolin que contracena com ela, a maior parte do filme.

É um filme que mistura os velhos filmes "noir" (filmes de suspense dramático, filmados na década de 1940, em preto e branco, sempre em cenas noturnas, com assassinos hipócritas, mulheres fatais, e policiais durões) com disneylândia. Alguém pode objetar que não há disneylândia, pois ninguém levaria crianças para ver um filme como este, com muita sensualidade e violência extrema, mas seria disneylândia para crianças com mais de dezoito anos, que podem achar divertidas algumas cenas de ação do filme, que ficariam melhor numa animação de aventura, ou num videogame, como no caso de uma perseguição automobilística, ou o ataque de uma assassina ninja.

São cinco, ou quatro, histórias que se sobrepõem, para gerar um longa metragem.

Começando por Marv, a procura de alguma confusão para se divertir. Passando por Johnny(Joseph Gordon-Levitt), desafiando o corrupto e todo poderoso senador Roark (Powers Boothe) numa mesa de pôquer, e aguentando as consequências. Chegando a Ava (Eva Green), a mulher que seduz todos os homens para conseguir o que quer. E por fim, Nancy (Jessica Alba), pensando em vingança. Todos em volta da Kadie's Club.

O uso do preto e branco, e da seletividade de cores quando elas aparecem, causam um impacto legal. Além disso, a fotografia do filme de fato remete para os quadrinhos de Frank Miller.

O filme empilha clichês, mas é bastante divertido.



02/10/2014.


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