Culto Solene, ou Tributo à Nico Nicolaiewsky



Culto Solene, ou Tributo à Nico Nicolaiewsky



Semana passada houve uma série de shows em homenagem à Nico Nicolaiewsky,  chamados muito propriamente de “Nico Tributo”, no Teatro São Pedro, aqui em Porto Alegre. Amigos e familiares de Nico se juntaram para produzir o espetáculo.


Houve shows de quinta a domingo. Eu estive no de sábado.


Cláudio Levitan, Fernando Pezão, Artur de Faria, Marco Lopez, e, claro, Hique Gomez, estrelaram um show, que teve também participação de Fernanda Takai, John Ulhoa, Silvio Marques, e Nina Nicolaiewsky, a filha de Nico, com interpretações das composições de Nico.
E a verdade é que a emoção estava no ar.
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Nico Nicolaiewsky era um músico e compositor que teve toda uma historia na música brasileira que se produz no Rio Grande do Sul. Mas acabou marcado mesmo pelo papel do Maestro Plestskaya no espetáculo “Tangos e Tragédias” que marcou muitos verões em Porto Alegre.


Infelizmente no verão passado, Nico foi diagnosticado com uma leucemia que em pouco tempo o tirou de nossa convivência. Muitos de nós ficamos em choque. Eu mesmo estava com ingresso comprado uma apesentaço de “Tangos e Tragédias” para a temporada de 2014.


Eu, por exemplo, pouco sei da vida de Nico Nicolaiewsky, mas saber que um músico, que encantava a cidade há mais de vinte verões, com o show “Tangos e Tragédias” (isso sem falar em sua carreira anterior ao show, e sua carreira paralela ao show), nos deixou tão cedo, e tão de repente, é um motivo para me comover.


E era isso, um show para celebrar a memória desse artista que nos deixou, conforme a impressão de muitos, antes da hora. Para relembrar toda a alegria e inspiração que ele havia trazido ao mundo. Uma espécie de culto, sem uma divindade para celebrar, mas lembrando de coisas boas que um ser humano fez. Com as canções que Nico compôs.
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E, no final, no bis, os participantes do espetáculo saíram para a frente do teatro, para a Praça Marechal Deodoro, nossa tradicional Praça da Matriz, na tradição do “Tangos e Tragédias”.

Foi isso, um show divertido e comovente.  A emoção estava no ar.


16/01/2015.



Você pode conferir também o relato de Emílio Pacheco.

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