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Mostrando postagens de março, 2015

Lendo Folhetim

Lendo Folhetim Eu, que gosto tanto de ler livros, neste momento estou lendo livro nenhum. Mas posso dizer que estou acompanhando um folhetim. Através de um blogue. Não que isso seja novidade. No século XIX romances eram publicados em capítulos nos jornais. E desde o final do século XX, ou início do XXI, as pessoas têm tido oportunidade de publicar suas histórias na teia. Dito tudo isso, estou lendo o folhetim "Leão nas Dunas", de Oscar Bessi, em um blogue do jornal Correio do Povo.  Hoje já foi o capítulo 61. São capítulos curtos. A história conta as aventuras do detetive particular, ex-policial, Edgar Leão, o Leão do título. Como foi dito é um detetive particular que tem um escritório em Porto Alegre, e é contratado para recuperar um notebook roubado de uma casa no litoral gaúcho, com algumas reviravoltas desde o início da trama. Não é uma obra que se diga "puxa! que obra prima!", mas distrai e diverte. De quebra, é legal isso de ler

Diário - cinema - Fury (ou, se você preferir, "Corações de Ferro")

Diário - cinema - Fury (ou, se você preferir, "Corações de Ferro") "Fury" (Estados Unidos, 2014) é um filme sobre a tripulação de um tanque de guerra, modelo Sherman , no final da Segunda Guerra Mundial. Fury é o apelido daquele tanque em especial. "Corações de Ferro" é uma espécie de acréscimo poético para dar mais algum sentido ao filme, os membros da tripulação do tanque tem “corações de ferro”, poeticamente se acrescentaria, “forjado nas batalhas”. No comando do Fury está o sargento Don "Wardaddy" Collier (Brad Pitt). Ele comanda Boyd (Shia LaBeouf), "Gordo" (Michael Peña) e Grady (Jon Bernthal). A eles vem se juntar o recruta Norman Ellison (Logan Lerman, o garoto da série "Percy Jackson"), para substituir uma baixa da tripulação em recente batalha. O elenco funciona muito bem, até Shia Labeouf se torna um ator convincente. O filme não parece ter nenhuma história sensacional, apenas mostra o cotidiano desta tr

Diário - cinema - O Jogo da Imitação

Diário - cinema - O Jogo da Imitação "O Jogo da Imitação" ("The Imitation Game", Estados Unidos/Reino Unido, 2014) é um filme que conta parte da vida do matemático britânico Alan Turing, e sua participação para decifrar o sistema de encriptação de comunicações da máquina de guerra da Alemanha Nazista. Para tanto, ele elabora uma máquina que vai se tornar um protocomputador. Benedict Cumberbatch é o ator que encarna Alan Turing nesse filme. Cumberbatch cria um Turing extremamente inteligente, e, ao mesmo tempo, incapaz de perceber as sutilezas dos relacionamentos sociais. É notável como ele é incapaz de perceber ironias, muitas vezes tem total desconsideração pelos sentimentos alheios, e tem uma autoconfiança que se torna soberba. Acredito que quem ver o filme verá uma semelhança notável entre o Turing encarnado por Cumberbatch, e o Sheldon, do seriado televisivo "The Big Bang Theory", papel do ator Jim Parsons. Coincidência? É um fil

Se Passam os Dias (21/03/2015)

Se Passam os Dias (21/03/2015) "Se Passam os Dias" era uma maneira que eu tentava resumir muita coisa acontecida que eu gostaria de ter comentado, e não comentavai, e tentava reassumir a iniciativa sobre o blogue. Assim, já se passou quase um mês desde que fui ao cinema, e não comentei nada no blogue. Umas duas semanas que terminei de ler um livro, e também não escrevi nada. E mais, comentar sobre quem morreu e era importante para mim. Recentemente, ou não tão recentemente assim. Por exemplo, me abalou, e nunca consegui me expressar sobre o falecimento de Roberto Gomez Bolaño, que se tornou "nosso" Chapolin/Chaves. E mais recentemente houve a morte do cantor e compositor sertanejo José Rico, o parceiro de Milionário, que foram uma febre no final de minha inância com a canção, e depois o filme "Estrada da Vida". E a de Leonard Nimoy, nosso eterno vulcano - Mister Spock, mas também o diretor da versão norte-americana do fil

Um domingo de infâmia

Um domingo de infâmia Nas minhas ideias, domingo passado, dia 15 de março passado, foi um dia de infâmia para o Brasil. Como em março de 1964, tivemos uma espécie de reprodução da "Marcha da Família com Deus pela Liberdade contra o Comunismo no Brasil". Cerca de dois milhões de pessoas fizeram passeatas por diversas cidades do país. O mote principal seria contra a corrupção, contra a presidenta Dilma e contra o PT. Algumas das pessoas, provavelmente não a maioria dos manifestantes, solicitavam "intervenção militar". Para mim a infâmia vem do fato que as manifestações foram realizadas como se a corrupção no país tivesse sido inventada há doze anos. Pessoas não organizaram marchas para a "compra" da emenda da reeleição(1). Ricardo Boechat denunciou corrupção na Petrobrás em 1989(2), e Paulo Francis insinuou corrupção na diretoria da Petrobrás em 1996 (3) - tomou um processo pesado por parte desta diretoria na corte de Nova Iorque, e se