Diário - leituras - Um Cara Bacana na 19ª


Diário - leituras - Um Cara Bacana na 19ª


Por conta das festividades de fim de ano, adquiri um livro de crônicas, para uma espécie de troca de amigo secreto, numa oficina de criação de crônicas. A ideia era que cada um dos participantes trouxesse um livro de crônicas para ser presenteada. Os livros deveriam ser adquiridos em sebos, isto é, livrarias de livros usados. Tudo a ver com aspirantes a cronistas.


Adquiri mais de um livro. E me propus dar um livro de Aldir Blanc, "Um Cara Bacana na 19ª".


Aldir Blanc é músico, cantor e compositor. É famoso por sua parceria com João Bosco, em "O Bêbado e a Equilibrista", entre outras canções. Agora descubro que ele é escritor também.


Antes de entregar, li o tal livro. É composto de umas quantas crônicas, diversas letras de música, alguns poemas, e alguns contos fechando o livro.


As crônicas de Aldir Blanc realmente fazem justiça à origem - crônica, cronos, tempo. De repente é como se voltássemos para o ano de 1996, onde ele lembra recorrentemente o escândalo do Banco Nacional, que quebrou, por conta de falsificações na contabilidade, e foi incorporado pelo Unibanco naqueles anos. Ele lembra em mais de uma crônica, o contador do Nacional, Clarimundo, e os membros da família Pinto, controladora do banco quebrado.


Talvez Aldir Blanc possa ser acusado de machista por suas crônicas. Mas acho que não. São apenas as reflexões de um homem, publicado numa década, a de 1990, onde havia menos atenção a potenciais machismos e misoginias.


Foi interessante ver esse outro aspecto do artista.


BLANC, Aldir. Um Cara Bacana na 19ª. Rio de Janeiro: Record, 1996.


13/12/2015.

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