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Mostrando postagens de junho, 2016

Diário - cinema - Warcraft, O Primeiro Encontro de Dois Mundos

Diário - cinema - Warcraft, O Primeiro Encontro de Dois Mundos Estive assistindo o filme "Warcraft, O Primeiro Encontro de Dois Mundos" (“Warcraft”, Estados Unidos, 2016), filme (e suponho série de filmes), baseado no jogo (videogame) Warcraft. Como o nome em português faz questão de explicar, este filme traz o início do encontro entre orcs e humanos. No caso, o mundo dos orcs está em decadência, e eles precisam de um novo lugar onde possam viver. Um orc mago, chamado Gul'dan, através de uma magia maligna, "fel", abre caminho para o mundo dos humanos, Azerot, através do portal negro. Este portal é aberto com a energia sugada das vidas dos prisioneiros dos orcs. Os humanos de Azerot precisam conter a invasão dos orcs e parar com o dano que eles estão causando. O filme é razoável, mas tem que enfileirar tanta coisa nas suas pouco mais de duas horas, que faz o espectador perder um pouco da empatia. Há várias situações dramáticas, que ensejar

Crônica de um domingo de impeachment

Crônica de um domingo de impeachment No domingo do impeachment, dia 17 de abril de 2016, eu levantei tarde, comi algo e saí de casa para acompanhar a votação da Câmara dos Deputados na Praça da Matriz, no Centro da cidade, onde estava o público legalista, dito pró-governo (o público golpista, dito pró-impeachment estaria reunido no Parcão, reduto da alta classe média porto alegrense). Ficar em casa não era uma boa opção por conta de um bom número de vizinhos reacionários, batedores de panelas, indignados com a corrupção do PT (mas aparentemente não com a corrupção do PMDB, PP, PSDB, PTB, DEM ou SD, por exemplo). Este mês de abril tem feito um calor atípico. Então era um dia de outono que parecia verão. Como eu disse, saí de casa, e peguei uma lotação. A lotação me deixou na Praça do Dom Feliciano. Dali, pela Avenida Duque de Caxias, é uma caminhada de uns 500 metros até a Praça Marechal Deodoro, popularmente chamada de Praça da Matriz. A Praça da Matriz é o coração p

Caçapava (1954-2016)

Caçapava (1954-2016) Faz algum tempo, quatro anos de fato, que escrevi aqui sobre o Hospital Independência , lembrando como, na metade dos anos 1970, jogadores do S. C. internacional vinham ali para terem seus meniscos operados. Falei em Carpeggiani, Cláudio Duarte e Caçapava. E falei ali que, Carpeggiani e Cláudio Duarte tinham se tornado técnicos de futebol, e Caçapava havia saído do meu radar. Isto é, eu não soube mais nada sobre ele. Uma pesquisa na Wikipédia informa que depois de jogar pelo Inter, de 1974 a 1978, ele se transferiu para o Corinthians, em 1979. Jogou ainda por Palmeiras, Vila Nova de Goiás, Ceará, Novo Hamburgo, e Fortaleza. Se aposentou do futebol profissional em 1987. Como eu disse, ele namorou e se casou com uma menina da Vila Cefer. Casaram e tiveram dois filhos. Como tantas histórias de amor, terminou em divórcio. Ultimamente voltou a morar em Caçapava do Sul, sua cidade de origem, e que lhe deu o apelido pelo qual ficou conhecido. Ultimamen

Diário - cinema - Ponto Zero

Diário - cinema - Ponto Zero "Ponto Zero" é um filme de José Pedro Goulart, sobre Ênio (Sandro Aliprandini), um adolescente hostilizado na escola, e que vive o conflito entre seu pai e sua mãe, cujo casamento vive uma crise. Filmado em Porto Alegre, a película tem lugares facilmente reconhecidos por quem vive na cidade. Parece que o diretor não quis ser óbvio ao contar sua história de um adolescente que precisa amadurecer para a vida, mas as opções tornam tudo bem complicado. O quase total silêncio de Ênio podem querer mostrar a dificuldade de comunicação, a sua angústia. Mas acaba por ser também a dificuldade de entender o que o diretor quer dizer. Outro problema: na Porto Alegre do século XXI, existem muitas famílias cuja mãe fica cuidando da casa, enquanto o pai é um provedor e, ao mesmo tempo, um cafajeste? Isso não soa meio anos 1960 (talvez 1950?)? Há uma série de imagens que poderiam passar por poéticas, mas não creio que elas sustentem o f

Diário - cinema - Capitão América: Guerra Civil

Diário - cinema - Capitão América: Guerra Civil Mais um filme de super-heróis, o terceiro cujo protagonista é o Capitão América, o décimo do Universo Marvel, segundo a Wikipédia . Que se pode dizer deste filme? Após uma análise dos, digamos, efeitos colaterais de suas batalhas, os Vingadores são alvo de uma resolução da ONU, no sentido de tentar regulamentar e controlar esses supersoldados. Isso gera uma cisão entre eles, o que, a princípio, vai gerar uma rebelião comandada pelo Capitão América. Está certo. Mas ainda é apenas uma justificativa para brigas, batalhas, perseguições e explosões. Vale o que tem sido para esses filmes de super-heróis. Se você gosta, há de continuar gostando. Se não gosta, nem saia de casa. 14/06/2016.

Primeira Impressões do Outono de 2016

Primeira Impressões do Outono de 2016 Porto Alegre passou por uma situação que se tornou incomum nos últimos anos. Passamos diretamente de um verão de altas temperaturas para um inverno dos mais frios. Não que já estejamos no inverno, na verdade estamos, agora, no final do outono. Mas desde de meados de abril temos enfrentados baixas temperaturas. Baixas para Porto Alegre claro, mas que parecem estar abaixo da média observada nos anos mais recentes. A maioria dos dias começa com a temperatura por volta de 10ºC e alcança máximas que raramente tem passado de 20ºC. Não chega a ser aquela temperatura rara em que nos perguntamos se alguém esqueceu a porta do freezer aberta, mas não permite que a gente sinta aquele calorzinho gostoso da metade do dia. Além disso a cidade tem visto dias plenos de nuvens cinzas. A chuva não chega a incomodar, houve mal e mal algumas garoas. Mas o sol se tornou, estranhamente, uma figura rara. Escrevo no início de junho, e desde meados de abril,

Fruto de uma certa persistência do amor

Fruto de uma certa persistência do amor O que vai aqui é algo da memória, e a memória pode nos trair. Reminiscências do que talvez meus pais tenham me contado. Posso estar enganado, posso estar mentindo, mas não é por mal, é apenas a situação em que me encontro. Órfão, já não posso perguntar a eles sobre como aconteceu, ou algum detalhe omitido. Eu sou o caçula de dois irmãos. Temporão. Então muita coisa me é desconhecida. Minha família é da cidade de Rio Grande, no sul do estado. Meus pais devem ter se conhecido no final da Segunda Guerra. E acredito que Rio Grande tenha sofrido blecautes na época da guerra, haja vista ser o único porto marítimo do estado. Não conheço as circunstâncias em que eles se conheceram, mas sei que se casaram no final de 1946, minha mãe com 21, e meu pai às vésperas de completar 30. Foi uma relação em que ela aspirava a uma vida social, e ele queria comodidade. Explique-se: ele já tinha gastado seu tempo de boemia, e queria conforto. Ela q

Diário - cinema - Batman versus Superman, A Origem da Justiça

Diário - cinema - Batman versus Superman, A Origem da Justiça Tendo passado mais de um mês desde que assisti "Batman versus Superman" (“Batman V Superman: Dawn of Justice”, Estados Unidos, 2016), boa parte das emoções suscitadas pelo filme já passaram. Algumas das cenas remetem mesmo à "graphic novel" de Frank Miller, "O Cavaleiro das Trevas", dos anos 1980. Mas o roteiro aqui é outro. Basicamente temos um Batman (Ben Affleck) um pouco mais velho, talvez cansado de lutar contra o crime, que vê o surgimento do Superman (Henry Cavill) como uma ameaça alienígena para a humanidade. São inseridas neste filme cenas da luta do Superman contra o General Zod em "O Homem de Aço" (2013).   Por outro lado, o Superman também vê Batman como uma espécie de criminoso. Como di\em nos Estados Unidos, um “vigilante” que age à margem da lei. Além disso, temos também Lex Luthor como um empresário, que também quer o fim do Superman, e para tanto,

Show de Frejat no Araújo Vianna - "O Amor é Quente"

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Show de Frejat no Araújo Vianna - "O Amor é Quente" . . Esta quinta (07/04/2016) estive no Auditório Araújo Vianna para assistir ao show de Roberto Frejat. O show foi uma espécie de "Bailão do Frejat", para uma terceira idade que teve sua juventude ali pelo início dos anos 1980, e acompanhou a carreira do cantor e compositor, desde então. Essa turma, eu incluído, pode balançar o esqueleto no escurinho do Araújo, sem medo do ridículo, a maioria com mais de 40, alguns com mais de 50, e eu diria que uma senhora sem medo de estar feliz a dançar na minha frente se encaminhava para os 70. O "Bailão do Frejat" teve no seu repertório uma série de covers , começando por Caetano Veloso ("Divino Maravilhoso" e "Você não Entende Nada"), passando por Jorge Ben Jor ("A Minha Menina"), Tim Maia ("Não Quero Dinheiro"), Raul Seixas ("Como Vovó Já Dizia [Quem não tem Colírio]"), e até Roberto Carlos (&qu