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Mostrando postagens de junho, 2017

Crazy Carpes no OCulto Pub - 10/06/2017

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Crazy Carpes no OCulto Pub - 10/06/2017 . .  No sábado, dia 10, estive no OCulto Pub (José do Patrocínio, 632), para assistir à banda "Crazy Carpes", apresentando a "Ziggy Night", isto é, uma noite com repertório dedicado a David Bowie. A "Crazy Carpes" é formada pelos irmãos gêmeos Marcelo e Maurício Carpes, mais Alex Osterkamp, cujo apelido, com um nome desses, não poderia deixar de ser "Alemão". Marcelo toca guitarra, Alex baixo, e Maurício fica na bateria. Conheci o Marcelo quando ele era consultor de análise e desenvolvimento de sistemas na firma. Na época ele participava de um grupo chamado "Deus e o Diabo". Agora, descobrindo ele na redes sociais, fiquei curioso sobre sua atividade musical. O OCulto é um bar na Cidade Baixa que tem o inconveniente de não oferecer nada para petiscar, nem fritas, nem frios, nem salgadinhos industrializados. Oferece bebidas. Principalmente cervejas, artesanais ou industriais, al

Diário - cinema - A Qualquer Custo

Diário - cinema - A Qualquer Custo "A Qualquer Custo" ("Hell or High Water", Estados Unidos, 2016 - segundo o que pude pesquisar "hell ou high water" é uma expressão idiomática, que significa exatamente o que foi traduzido para o Brasil, "a qualquer custo", ou como fizeram os portugueses, "custe o que custar". Na mosca.) conta a história de um homem no Texas, Toby Howard (Chris Pine, que neste filme realmente se despiu do Capitão Kirk), que depois de passar um período cuidando da mãe doente (até o falecimento dela), resolve arranjar dinheiro para pagar o penhor das terras que deve ao banco, assaltando bancos. Para isso, ele conta com a ajuda do irmão, ex-presidiário. Por conta da sequência de roubos, um xerife estadual, Marcus Hamilton (Jeff Bridges) e seu parceiro Alberto Parker (Gil Birmingham) resolvem investigar o caso, e, se possível, prender os assaltantes. É claramente um filme de faroeste, mas um faroeste dos novos tempos,

Diário - cinema - Até o Último Homem

Diário - cinema - Até o Último Homem "Até o Último Homem" ("Hacksaw Ridge", Estados Unidos, 2016) faz uma recriação histórica e ficcional do soldado Desmond Doss (Andrew Garfield), retratado como um jovem idealista, adventista e pacifista, que mesmo sem o desejo de pegar em armas quer servir ao seu país durante a Segunda Guerra. O filme começa com sua infância, fala da participação do pai dele na Primeira Guerra, do irmão e da violência doméstica. Quando os Estados Unidos entram na guerra, ele deseja servir na frente de batalha. Mas não quer pegar em armas. Ele quer ser um soldado médico, que socorre feridos na batalha. Como isso é muito incomum, ele sofre com o treinamento militar, por não querer pegar em um rifle. O ponto alto do filme é sua participação na Batalha de Okinawa, em especial uma escarpa chamada de Hacksaw Ridge. Os crentes se emocionarão com sua atitude. 11/04/2017.

Diário - cinema - Lion

Diário - cinema - Lion Saroo (Sunny Pawar) era um menino que vivia com muita dificuldades no interior da Índia. Como estratégia de sobrevivência, ele e seu irmão Guddu, inclusive roubavam porções de carvão mineral para trocar por comida. A mãe deles os sustentava quebrando pedras em uma pedreira. Um dia ele e o irmão vão à noite a uma estação ferroviária próxima. Com sono, Saroo dorme num dos bancos da estação, enquanto seu irmão se afasta. Ele acorda no meio da noite, não encontra o irmão, e entra num dos trens estacionados. Dorme novamente ali. O trem é movimentado, e Saroo é levado numa jornada de dois dias de trem até Calcutá. Lá terá que sobreviver na metrópole, e por fim, será adotado por uma família australiana. Isso tudo é apenas o início do filme. Um drama sobre família, miséria, generosidade, raízes. E mais um filme em que acho que é impossível não se emocionar. E valem as cenas finais, do acervo familiar, que dão um ar de documentário à recriação ficcional q

Diário - cinema - Manchester à Beira-Mar

Diário - cinema - Manchester à Beira-Mar Um homem que trabalha como zelador de um condomínio em Boston, Lee Chandler (Casey Affleck), é chamado à cidadezinha de Manchester-by-the-Sea, porque seu irmão padece de grave enfermidade. Quando ele chega a Manchester, o irmão já faleceu. Quando é aberto o testamento do irmão, Lee fica sabendo que se tornou o tutor do sobrinho adolescente, filho do irmão falecido, que foi abandonado pela mãe. Nessa situação ela vai ter que confrontar seu passado, e o que o levou a se afastar de Manchester. Um terror que o persegue. Com tudo isso, só poderia ser um filme bastante triste, mas belo, humano, e com uma ótima fotografia. Um filme que me fez sair do cinema pensando. 30/05/2017.

Diário - teatro - No Topo da Montanha

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Diário - teatro - No Topo da Montanha . . Em uma noite, ao hospedar-se num hotel em Mênfis, Tennessee, o reverendo Martin Luther King (Lázaro Ramos) solicita ao serviço de quarto um café, para manter-se acordado, querendo estudar para suas preleções. Quem traz o café é a camareira Carrie May (Taís Araújo), que também chamada de "K. May". Provocada pelo reverendo, e ao contrário do que se poderia esperar de uma camareira, em lugar de entregar o que foi solicitado e ir embora, K. May permanece com Luther King, e eles entabulam um longo diálogo. Eis o mote da peça "No Topo da Montanha" que esteve em cartaz em Porto Alegre, no final de semana passado no Theatro São Pedro. O palco é transformado no quarto de hotel do reverendo King, e ali é encenada toda a peça. De fato, os artistas desenvolvem todo tipo de situação nessa longa conversa. Há momentos para rir, e há momentos para chorar, como a própria May/Taís chora, e provoca nós nas gargantas dos especta

Diário - cinema - Estrelas Além do Tempo

Diário - cinema - Estrelas Além do Tempo Já se vão vários dias desde que assisti o filme "Estrelas Além do Tempo" ("Hidden Figures", Estados Unidos, 2016). Bom, uma vez ouvi uma palestra sobre cinema americano, em que o palestrante dizia que os filmes produzidos naquele país são muito centrados num apelo pequeno burguês que, não importa o que estiver acontecendo ao seu redor, se você e sua família estiverem bem, tudo está bem. Na época da palestra, o filme comentado era "Revolução" ("Revolution", Reino Unido/Estados Unidos, 1985), estrelado por Al Pacino, e dirigido por Hugh Hudson. Naquele caso, havia uma grande crise, por conta da tentativa das então 13 colônias de se livrarem da coroa britânica, mas enquanto o personagem Tom Dobb (Al Pacino) estivesse com seu filho, as coisas estariam relativamente bem. Esse argumento chega ao paroxismo no filme "2012" ("2012", Estados Unidos, 2009), um filme que literalmente está

Sarau Palavra Falada no Café do Margs - 31/05/2017

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Sarau Palavra Falada no Café do Margs - 31/05/2017 Na quarta-feira passada estive novamente no Café do MARGS para participar do Sarau Palavra Falada, promovido pela poeta e escritora Ana Mello. O homenageado foi o poeta Mário Ulbrich. Ulbrich tem apenas um livro publicado, "Folhas ao Vento", pela Editora Metamorfose. Resolveu se dedicar à carreira poética após os 60 anos. De sua poesia fazem parte as lides campeiras, o amor, o tempo, a memória. Eu li o poema Vinho Tinto, que reproduzo abaixo. Além de mim, Ana Mello, Dênia Bazanella, e o próprio Mário Ulbrich leram poemas. Esta edição do Sarau Palavra Falada teve apresentação musical da parte de Tiaraju Guerreiro. Que apresentou, entre outras, Por Una Cabeza, de Carlos Gardel, Feira de Mangaio, de Sivuca, e La Cumparsita, de Gerardo Matos Rodriguez. Vinho Tinto Mário Ulbrich Vinho tinto, aveludado, De paladar refinado, E ao pensar acho graça, É como beijo roubado Dos lábios da minha taça.